Arquivo de abril \30\America/Sao_Paulo 2013

Todo mundo quer contratar Gerentes de Projeto

Responsável por assegurar a entrega das diversas obras em andamento no Brasil, o gerente de projetos é o profissional que tem vaga em praticamente todos os mercados.

Alex Julian, do Citibank: o gerente de projetos deve ter atitude de líder.

São Paulo – Construir uma plataforma de petróleo, colocar um estádio de futebol de pé, fabricar um novo modelo de avião, levar ao ar um novo software corporativo. A rotina de um gerente de projetos inclui tarefas tão complexas e abrangentes como essas. É ele quem garante que tudo será entregue no prazo prometido, dentro do orçamento previsto, utilizando os recursos certos e com o mínimo de risco possível.

Em tempos de crescente pressão para se fazer mais com menos, a demanda por esse profissional está em alta no mundo todo. De acordo com o Project Management Institute (PMI), associação que reúne e certifica profissionais do setor, serão criados 13 milhões de novos postos para gerente de projetos globalmente até 2020.

Com Copa e Olimpíada no horizonte, reservas de petróleo no pré-sal a serem exploradas e obras de infraestrutura a todo vapor, o Brasil ostenta uma constelação de projetos a serem entregues.

O país tem a quinta maior demanda por gerentes de projetos do mundo. Nos próximos sete anos, serão necessários mais de 1,3 milhão de profissionais para dar conta do recado. “O capital investido nesses projetos é altíssimo e qualquer falha representa um prejuízo enorme”, diz Ricardo Triana, vice-presidente do conselho diretivo do PMI.

Diante de tanta responsabilidade, a recompensa é alta. O salário médio de um gerente de projetos no Brasil, segundo levantamento do PMI, é de 12 000 reais mensais. De acordo com a consultoria de recrutamento Michael Page, os contracheques variam de 8 000 a 18 000 reais, em média, mas é possível encontrar profissionais ganhando até 50 000 reais.

“O que determina o valor é a experiência da pessoa e o quanto ela pode trazer de retorno para a empresa”, diz Lucas Toledo, gerente executivo da Michael Page. “Em um grande projeto, como uma mina, por exemplo, uma entrega antecipada significa uma economia de milhões.”

De olho nesses potenciais benefícios, a Rolls-Royce, que opera nas indústrias naval, de energia e defesa civil, entre outras, firmou uma parceria com a Universidade de Manchester para trazer ao Brasil um programa diferenciado de formação de gerente de projetos. A iniciativa nasceu no Reino Unido, em 1999, de uma parceria entre a universidade e a empresa, e foi replicada apenas em outros dois países: Estados Unidos e Singapura.

No exterior, o programa de mestrado já capacitou mais de 400 alunos — 148 deles funcionários da Rolls-Royce. A iniciativa de trazer o programa para o Brasil partiu da Universidade de Manchester e foi abraçada pela Rolls-Royce, que patrocinará integralmente o custo de 60 000 reais por aluno para matricular seus funcionários no curso.

A primeira turma deve iniciar o programa até meados de 2014 e as aulas serão oferecidas em parceria com uma instituição acadêmica brasileira — a universidade inglesa está em negociações com Fundação Getulio Vargas, Universidade de São Paulo e Coppead (da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Empresas parceiras da Rolls-Royce, como Petrobras, British Gas e Embraer, também serão convidadas a matricular alunos no programa.

Essa não é uma iniciativa isolada. Segundo o PMI, o volume de cursos voltados a capacitar gerentes de projetos em universidades brasileiras cresceu 80% nos últimos cinco anos. Mesmo assim, as certificações ainda são uma importante porta de entrada para quem quiser ingressar nessa carreira. O objetivo delas é comprovar os conhecimentos técnicos e a experiência dos profissionais da área.

Há diferentes níveis e modalidades, com diversas entidades certificadoras no mercado. Na teoria, elas são mais um pré-requisito do que um diferencial. Mas, em alguns casos, acabam impactando na remuneração — de acordo com a Michael Page, uma certificação pode representar um aumento imediato de até 2 000 reais no salário do profissional e ainda tem o potencial de abrir novas portas.

Outras habilidades

Mas, se a certificação ajuda a abrir portas, o sucesso de um gerente de projetos na carreira depende de um conjunto mais amplo de fatores. O conhecimento das ferramentas e das técnicas de gestão de projetos é só uma parte do pacote. Além da capacidade de aplicar esses recursos, o bom gerente de projetos precisa de habilidades interpessoais, como capacidade de liderança, comunicação, negociação e empatia.

“Saber lidar com gente é fundamental, pois quem entrega o projeto não é o gerente, é a equipe”, diz Alex Julian, de 35 anos, gerente de projetos, programas e portfólio do Citibank. Pós-graduado em gerenciamento de projetos pela Fiap e certificado em project management professional (PMP) pelo PMI, ele acredita que o bom gerente de projetos não é aquele que só controla planilhas, mas quem se comunica bem com o time, entende seus problemas e ajuda a resolvê-los.

“É fundamental conhecer bem todos os envolvidos no projeto para entender qual o tipo de comunicação ideal. Não adianta fazer um relatório gigante de andamento do projeto para um diretor que vai ler no Blackberry”, diz Alex.

Durante a implementação de um projeto de integração da plataforma de negociação da BM&FBovespa com a bolsa de Chicago, ele criou um jornalzinho impresso para comunicar o andamento do processo a todas as áreas envolvidas. “Isso fez com que pessoas que estavam lá no fim da cadeia, que estavam fora das discussões mas que seriam afetadas pelas mudanças, entendessem o que estava acontecendo e pudessem trazer contribuições”, diz Alex.

Situações extremas

A capacidade de lidar com a pressão é outro pré-requisito desse profissional. O brasileiro Ricardo Vargas, de 40 anos, diretor do Grupo de Práticas de Gestão de Projetos Sustentáveis do Escritório de Serviços de Projetos das Nações Unidas, sente isso na pele todos os dias.

“O papel de um gerente de projetos é sempre buscar eficiência. A diferença é que, na iniciativa privada, o fracasso significa perder dinheiro. Aqui pode significar vidas”, diz.

À frente de uma equipe de 300 gerentes de projetos e de um orçamento de 1 bilhão de dólares, ele é responsável por iniciativas que vão desde construir uma estrada no Afeganistão até erguer uma escola na África. “A pressão é 24 horas por dia. Ninguém liga para dizer que está tudo bem”, diz Ricardo.

A chave para o sucesso na profissão, de acordo com Ricardo — que antes de ser convidado para assumir o posto nas Nações Unidas liderou projetos de dezenas de bilhões de dólares em companhias privadas como Gerdau, Bradesco e Andrade Gutierrez —, é ter capacidade de liderança e visão do todo.

“O técnico não precisa ter sido o jogador mais brilhante. Ele tem de entender como o jogo é jogado e criar modelos de incentivo para que os jogadores trabalhem como um grupo, e não como um bando desordenado”, diz Ricardo.

Fonte: Daniela Moreira, da 

, , , , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Recolocação Profissional: Kelin H.

Profissional: Kelin H.

Gerente Administrativo / Financeiro.

Empresa: Excelência Gestão Contábil

, , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Recolocação Profissional: K.B.K. – Metalúrgica

Profissional: K.B.K.

Coordenador de Manutenção.

Empresa: Metalúrgica com mais de 70 anos – Confidencial.

Depoimento: Quando cheguei a Chess, meu espírito estava desiludido, cansado das oportunidades de plantão. De pronto percebi, que haviam diferenciais marcantes na maneira da Chess conduzir os processos, ao invés de promessas, ouvi o que todo mundo que busca uma recolocação, gostaria: Comprometimento.Foram apenas 20 dias, para materializar este projeto. Estou empregado, feliz e muitíssimo grato, em especial a minha consultora e agora grande amiga Michele.

, , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

O vaivém de executivos continua nas empresas.

A busca de gerentes, diretores, vice-presidentes e presidentes deverá crescer de 5% a 10% neste ano, segundo pesquisa da VOCÊ S/A com 14 grandes empresas de recrutamento.

Os setores de educação, varejo e saúde deverão movimentar a procura por mais executivos neste ano

São Paulo – O ano de 2012 pode ter decepcionado muita gente dado o  crescimento econômico  de apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB — a soma das riquezas produzidas pelo país), ante a previsão inicial de 4,5%, feita pelo Ministério da Fazenda. No entanto, para quem é responsável pela maior parte das contratações de altos executivos para grandes e médias empresas do país, 2012 foi ótimo.

As consultorias especializadas no recrutamento de gerentes, diretores, vice-presidentes, presidentes e conselheiros cresceram 27% no ano passado em relação a 2011, segundo a filial brasileira da Associação de Consultores de Executive Search (Aesc, na sigla em inglês). Para 2013, a estimativa mais conservadora é expandir entre 5% e 10%. Os profissionais mais procurados pelos headhunters deverão ser engenheiros com formação em gestão para infraestrutura, diretores comerciais e financeiros para os setores de varejo, financeiro, saúde e educação.

Não se sabe ao certo quantas consultorias de busca de executivos atuam no Brasil. Estima-se em torno de 50. Para entender quais as perspectivas de contratação para este ano e de que maneira você pode entrar no campo de visão desses verdadeiros caçadores de talentos, a VOCÊ S/A fez uma pesquisa com as afiliadas brasileiras da Aesc.

São 21 associadas no Brasil e mais de 300 no mundo, que representam uma indústria que fatura 10 bilhões de dólares e movimenta globalmente 70 000 executivos seniores por ano. Das 21 empresas de recrutamento sondadas pela reportagem, 14 responderam à pesquisa da VOCÊ S/A. O levantamento procurou identificar o perfil de cada empresa, os clientes para os quais elas prestam serviço, como chegam ao candidato e quais as perspectivas do mercado para 2013.

Todos os respondentes estão otimistas com os próximos dois anos — e tem explicação para isso. “Há muitas plantas industriais com previsão para serem inauguradas neste ano”, diz Luiz Carlos Cabrera, chairman do comitê da Aesc e sócio da Amrop Panelli Motta Cabrera.

De acordo com o economista Juan Jensen, sócio da consultoria econômica Tendências, 2013 tende a ser melhor do que o ano passado. “Os setores ligados à demanda doméstica, particularmente supermercados, alimentos em geral, serviços, educação e saúde, deverão continuar crescendo”, diz Juan. A Tendências prevê um PIB de 3,6% para este ano.

Contudo, a criação de empregos em geral deverá ser menor da que houve em 2012, o que não quer dizer que haverá aumento de desemprego. “Isso porque as indústrias que retiveram mão de obra desde o final de 2011 vão utilizar o pessoal para ampliar a produção”, diz Fábio Romão, economista da LCA Consultores. O nível de desemprego deverá ficar em 5,3%, apenas dois pontos percentuais abaixo de 2012 e o PIB pode chegar a 4,3%, conforme a LCA.

Cenário externo

O futuro do Brasil, entretanto, está incerto por causa da Europa, na avaliação do economista Ricardo Amorim, da Ricam Consultoria Empresarial. “Mesmo que os americanos saiam da crise, e disso ficaremos sabendo no início deste ano, ainda dependeremos da zona do euro para saber se 2013 será um ano melhor do que 2012”, diz Ricardo. Independentemente da questão europeia, Fábio Romão, da LCA, acredita que o nível de contratação de executivos neste ano será proporcional ao desempenho do PIB.

“As empresas vão ter de buscar soluções para crescer sem aumentar muito seu quadro de funcionários — e esses profissionais mais estratégicos são indispensáveis nesse momento”, diz Fábio. Ricardo Rocco, sócio-diretor da empresa de busca de executivos Spencer Stuart, também aposta na melhora para o mercado de executivos em 2013. “A expectativa é que o mercado acelere mais. É difícil dizer quanto, pois os sinais externos não são bons”, diz. “Mesmo assim, acredito que o Brasil continuará sendo prioridade dos investimentos externos.”

E, quando isso acontece, existe uma demanda por profissionais capacitados, seja para substituir, seja para assumir novos cargos. Se, por um lado, a busca de profissionais desse nível vai crescer entre 5% e 10%, conforme a Aesc, por outro lado, o faturamento desse setor será de 10% a 15% superior ao do ano passado, segundo Cabrera. “Além dos setores tradicionais ligados à indústria, a área de saúde também vai aumentar as contratações de executivos. Na educação teremos a busca de reitores profissionais para as universidades privadas”, diz.

Redes sociais

Mesmo as redes sociais, como o LinkedIn, que dão maior visibilidade às pessoas e encurtam o caminho entre profissionais e empresas, o que dispensaria os serviços de busca de executivos, não são vistas como ameaça a esse mercado. “Quanto mais sênior e complexa for a posição, mais difícil será para as redes sociais fazerem esse trabalho”, diz Ricardo Rocco, da Spencer Stuart.

Não por acaso, 85% dessas consultorias continuam utilizando métodos tradicionais, como a rede de contato e o banco de currículo, na hora de partir para a busca do profissional ideal que procuram. Das que disseram usar as redes sociais para esse fim, 85% afirmaram utilizar o Linkedin como única ou primeira fonte de pesquisa em rede social. Se 2013 vai ser mesmo um ano melhor para os executivos, aproveite o momento e se apresente para essas empresas.

Fonte: Luiz de França, da 

, , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Conheça suas motivações para ter sucesso duradouro

Poucas pessoas sabem explicar por que fazem o que fazem. A base de seus porquês são os seus valores.

São Paulo – Poucas pessoas sabem explicar claramente por que fazem o que fazem. Quando digo “por que”, não significa ganhar dinheiro, pois esse é o resultado do seu trabalho. Por que você levanta da sua cama toda manhã? Com o porquê vem a finalidade, a sua causa ou a sua crença. A base de seus porquês são os seus valores.

Saber do seu porquê não é a única maneira de ser bem-sucedido, mas é o único jeito de tentar manter um sucesso duradouro. Para ter clareza de seu propósito, é necessário autoconhecimento, ter noção do impacto de seu trabalho nas pessoas e, principalmente, satisfazer-se por meio das realizações de suas obras.

O ponto de partida é ter clareza de seus valores. Eles referem-se a objetivos desejáveis, guiam nossa vida e são ordenados por importância. Quando os valores pessoais são ativados, conscientemente ou não, despertam sentimentos positivos ou negativos e, principalmente, servem como balizadores para a tomada de decisão.

Simon Sinek, um dos palestrantes mais assistidos nas conferências do TED, e autor do livro Por Quê? — Como Grandes Líderes Inspiram Ação (Editora Saraiva), acredita que, se começarmos pelas perguntas erradas, se não entendermos a causa mesmo diante das respostas certas, podemos interpretá-las de forma equivocada.

No final do ano de 2013, você estará próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por dois motivos: pelos livros que você vai ler e pelas pessoas que vai conhecer. Então, invista mais tempo em relacionamentos “ao vivo” do que em “virtuais”. E delicie-se na livraria ou na biblioteca: a informação envelhece e o conhecimento renova.

Torne o aprendizado divertido. Retemos mais coisas quando a informação é apresentada de modo criativo, interativo e interessante. Desperdiçamos muito do que nossos pares têm a oferecer por não conseguirmos ver e conhecer o seu valor. Inspire as pessoas a fazer as coisas que as inspiram.

E aqui vale uma dica: tenha medo… E siga em frente! A intranquilidade, o desassossego, a agitação são muitas vezes os responsáveis pela paralisia, pela acomodação ou pela postura de vítima.

Tenha consciência daquilo que gosta de fazer e fique atento às coisas que você faz muito bem. As pessoas que amam o que fazem normalmente são descritas como gente de sorte. Direcione sua energia a isso e você vai perceber que o tempo passará de modo diferente e prazeroso.

Então, seja feliz em 2013! E aja como se fosse impossível fracassar!

Fonte: Paulo Campos, da

, , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Você não quer ser um cego apalpando um elefante, né?

Num mercado em que a empresa não está no centro, os profissionais precisam descobrir uma nova forma de enxergar o trabalho.

São Paulo – Durante mais de um século, as teorias de administração e estratégia nos ensinaram que a empresa está no centro do mercado. As teorias de Peter Drucker, talvez o maior pensador de gestão do século 20, nasceram do estudo que ele fez da organização interna da General Motors em 1943, e desse estudo surgiu o livro do conceito de corporação, que até hoje norteia o estudos de administração de empresas.

Nos dias de hoje, o professor Yoram Wind, da escola de negócios de Wharton, nos Estados Unidos, mostra que os conceitos de Drucker estão perdendo força, uma vez que a empresa não está mais necessariamente no centro. No mercado atual, não existe centro, existe rede. Os negócios estão interligados. Quando um banco quebrou em 2008, o sistema financeiro mundial entrou em colapso.

A era das redes significa uma nova forma de compreender a dinâmica dos negócios e do trabalho. Exige uma mudança na maneira de pensar dos profissionais. É preciso estar aberto à inovação coletiva, a revelar uma ideia para ser desenvolvida em comunidade.

‘É preciso aprender a fazer gestão do conhecimento que está fora da empresa. As companhias imploram por pessoas que entendam a liderança baseada em rede — que sejam capazes de construir uma estrutura de relacionamentos, que saibam como acessar informações e pessoas.

A era das redes exige ousadia. Profissionais devem entender que a cooperação pode substituir a competição. Devem ser capazes de enxergar alianças lucrativas com o concorrente mais feroz. Devem saber lidar com um consumidor que tem voz e que se manifesta.

As redes estão aí, mas as pessoas têm dificuldade de compreendê-las. Estamos acostumados a enxergar as empresas, mas engatinhamos no entendimento das redes. Vivemos como os cegos daquela manjada fábula em que um príncipe indiano chama três deficientes visuais para apalpar três diferentes partes de um elefante.

Sem poder compreender o todo, cada cego diz que tocou um diferente objeto, mas nenhum conclui que era um animal. Os negócios em rede são como um elefante. Cada um compreende um pedaço, de acordo com as percepções pessoais.

Como ninguém sabe tudo, devemos mixar experiências e imaginar novos modelos de negócios no século 21. O que você deseja ser? Um novo príncipe dos negócios em rede, um cego perdido na torrente digital ou um elefante incompreendido? Está em suas mãos.

Fonte: Gil Giardelli, da

, , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Confira 10 conselhos para recomeçar a vida profissional aos 60 anos

Acredito que ainda existem profissionais que acham que apos os seus 50 anos não podem mais se recolocar, ou o mercado atual não ira mais o absorver por causa da geração Y. Eu como Consultora de Carreira discordo completamente, e assim como a Autora da matéria Márcia Luz, psicóloga, acredito que existem oportunidades para todas as idades, o que a empresa precisa analisar e que contratando esse profissional não estará somente agregando um excelente profissional, mas ira sentir que os resultados aparecerão a curto prazo.

Dicas para que profissionais experientes encontrem a felicidade profissional

Por Luiz Gustavo PACETE – Revista Isto É Dinheiro.

Com o aumento da expectativa da vida e a percepção das empresas sobre a importância de manter e contratar profissionais experientes, seis décadas de vida e muitos anos dedicados à carreira podem significar não a aposentadoria, mas sim um recomeço profissional.

psicologa.JPG

Marcia Luz, psicóloga
Para a psicóloga Marcia Luz, bastam alguns cuidados e atitudes relacionadas a comportamento e estilo de vida para que profissionais experientes encontrem a felicidade profissional e afastem definitivamente o estereótipo de que a aposentadoria deve ser dramática.
Márcia atua como coach executiva e pessoal formada pelo Integrated Coaching Institute (ICI) e autora dos livros “Lições que a Vida Ensina e a Arte Encena” (2005), “Outras Lições que a Vida Ensina e a Arte Encena” (2007), “Construindo um Futuro de Sucesso” (2009) e “Agora é pra Valer” (2012).
Confira as 10 dicas para quem quer se recolocar no mercado aos 60 anos:
(1) PREPARE O SEU CURRÍCULO
Ele não precisa ser extenso. Restrinja-se às informações mais relevantes em termos de carreira, escolaridade e principalmente mostre de que forma você pode contribuir para a sociedade.
(2) BUSQUE ENTREVISTAS
Busque obter uma entrevista na empresa que está interessado. Eles precisam saber que você existe. Mostre o seu valor. Atitude pró-ativa impressiona e desbanca o conhecimento o tempo todo.
(3) REDE DE CONTATOS
Avise seus contatos que está à disposição para novas empreitadas. O mercado precisa de pessoas experientes e de confiança para assumir funções estratégicas.
(4) VOLTE A ESTUDAR
No mundo do conhecimento, essa opção precisa ser uma constante. Descubra cursos em suas áreas de interesse. E pode ser algo muito diferente do que você faz hoje. Procure identificar o que gosta de fazer, quais são seus hobbies. Lembre-se que sempre é possível  começar uma nova carreira do zero.
(5) UTILIZE A INTERNET COMO ALIADA 
Na rede você pode encontrar oportunidades, fazer novos contatos, descobrir novos caminhos. Experimente a rede do Linkedin, que funciona muito bem para troca de experiências profissionais.
(6) MANTENHA A ALMA JOVEM
As pessoas envelhecem não porque os anos passam, mas porque enrijecem o próprio espírito.
(7) CONCILIE TRABALHO E LAZER 
A passagem dos anos deve ter trazido sabedoria e você provavelmente já aprendeu que existe o caminho do esforço e o das escolhas sensatas. Trabalhe de maneira focada e prazerosa.
(8) PENSE NO PRÓPRIO NEGÓCIO
Avalie a possibilidade de criar seu próprio negócio. No entanto, prepare-se para isso: estude o mercado, faça cursos, solicite orientações ao Sebrae, por exemplo, e monte seu plano de negócios detalhado.
(9) TREINE A FLEXIBILIDADE
Não parta do pressuposto de que sua colaboração para a empresa é mais valiosa do que as gerações que estão chegando. Cada uma traz sua própria riqueza e saber transitar entre cada um dos mundos é valiosíssimo, pois denota inteligência emocional.
(10) ACEITE TRABALHOS TEMPORÁRIOS
Ao ingressar numa empresa, você pode mostrar o seu valor e, assim, obter novas oportunidades.

, , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Pare de se enganar: sucesso pede autoconhecimento.

O professor de Harvard Robert Steven Kaplan diz que o sucesso depende de um processo corajoso de conhecimento pessoal.

Robert Steven Kaplan, professor de Harvard.

Chapel Hill – Robert Steven Kaplan tornou-se professor da escola de negócios de Harvard em 2005, depois de uma carreira de mais de 20 anos em Wall Street — a maior parte do tempo como alto executivo do banco Goldman Sachs, de onde saiu como vice-presidente do conselho (não confundir com o professor homônimo, criador da metodologia Balanced Scorecard).

Mesmo com um grande repertório em gestão de investimentos, na academia ele enveredou pela linha de estudos do comportamento profissional. Em seus livros, Kaplan trata da investigação profunda que os profissionais devem fazer em suas fontes de motivação — que, segundo ele, não são investigadas e por isso as pessoas não crescem. É nesse ponto que entra a experiência do mercado financeiro.

Como orientador de carreira, Kaplan não amacia. “Executivos bem-sucedidos devem ser capazes de listar seus pontos fortes e fracos”, diz. Em entrevista à VOCÊ S/A, o professor fala sobre seu novo livro, What You’re Really Meant to Do (“O que você realmente deve fazer”, em tradução livre), que será lançado em maio nos Estados Unidos. E ele promete ir fundo na busca dos interesses profissionais.

VOCÊ S/A – As pessoas realmente buscam conhecer a si mesmas? 

Robert Steven Kaplan – Todos nós, e aqui me incluo, temos “pontos cegos”, ou seja, características pessoais das quais não temos conhecimento, mas que são evidentes para quem nos observa. Os profissionais estão em diferentes estágios do processo de conhecimento íntimo.

Nunca conheci alguém que não precisasse de ajuda ou conselho para se desenvolver. Uma pessoa pode prescindir de ajuda durante algum tempo, mas em algum momento certamente precisará conversar. A situação é a seguinte: se você não precisa de conselho, não está produzindo nada. Está parado, não está crescendo.

VOCÊ S/A – Essa busca é um processo constante, certo? 

Robert Steven Kaplan – É importante dizer que não são somente as pessoas que mudam. O mundo também está em transformação. A natureza das empresas e das indústrias muda. E você também muda: pode assumir novas responsabilidades, por exemplo. A busca do potencial único é certamente um processo constante.

Uma situação muito comum é encontrar uma pessoa que trabalha há dez anos no mesmo lugar e simplesmente deixa de gostar da empresa, do trabalho. A pergunta é: por quê? Ouço bastante esse tipo de queixa: “Eu costumava amar meu emprego, hoje detesto”. O que aconteceu? O emprego mudou ou é o profissional que está diferente?

VOCÊ S/A – Com qual frequência devemos revisitar o que sabemos sobre nós? 

Robert Steven Kaplan – Não há um tempo certo, mas claro que não pode ser algo feito a cada segundo. Meu livro fala em atualizações regulares de seus pontos fortes e fracos, de suas paixões, de quem você é, o que você ama, qual o seu caráter, seu tipo de liderança. Essas são perguntas que as pessoas devem se fazer de tempos em tempos. O livro é como um roteiro — você não precisa consultá-lo sempre, mas deve pegá-lo de vez em quando para ter certeza de que sabe para onde está indo.

VOCÊ S/A – O senhor acha que as pessoas dedicam a energia necessária a essa investigação?

Robert Steven Kaplan – Se você é cínico, tem complexo de vítima ou acha que o mundo é muito injusto, terá muita dificuldade em tentar qualquer caminho diferente daquele que está trilhando. Esse tipo de mentalidade negativa coloca o profissional em um ciclo de insatisfação. Lido com pessoas que são cínicas ou que acreditam que a Justiça não funciona o tempo todo. Percebo o quanto isso é improdutivo.

Nos Estados Unidos, quando se fala em imposto, por exemplo, há quem acredite que nada funcionará, que o governo está sempre prejudicando a população. É difícil encontrar uma solução quando se adota um padrão de comportamento destrutivo. Entendo que as pessoas recorrem a ele para se proteger. Elas já foram prejudicadas e não querem passar por isso novamente. Só que, no fim das contas, acabam prejudicando a elas mesmas.

VOCÊ S/A – De acordo com o livro, esse tipo de mentalidade está relacionadoa experiências negativas que persistem na memória e prejudicam o desempenho. Isso é comum no trabalho?

Robert Steven Kaplan – Se você me der mil pessoas, lhe darei mil narrativas diferentes. A mais comum é “não sou bom o suficiente” e suas variações. Mesmo se as pessoas que convivem com o profissional o consideram incrível, a narrativa persiste. Isso leva profissionais a cometer erros graves.

As situações de pessoas que perdem a cabeça, que não cooperam e que são imprevisíveis, em muitos casos, não acontecem porque são babacas. Elas ocorrem por causa de insegurança, porque querem se proteger. Cada pessoa tem sua própria narrativa negativa. Não há quem não a tenha. O segredo é ter consciência de que ela existe e entender como afeta seu comportamento. Livrar-se dela não é possível. Mas saber que ela existe e não ser prisioneiro dela, sim.

VOCÊ S/A – O senhor diz que devemos buscar uma definição própria para o sucesso. Como fazer isso diante dos modelos que a sociedade impõe? 

Robert Steven Kaplan – O livro é justamente sobre isso. É preciso entender pontos fortes e fracos e quais são suas paixões para definir o conceito próprio de sucesso. É um processo que demanda muito trabalho. A pressão dos colegas é muito forte. O roteiro que proponho não vai fazer com que o profissional fique blindado a essa pressão.

Além de conhecer suas qualidades e defeitos, ele deve entender por que se sente vulnerável à pressão social. Talvez falte autoconfiança. Ou então haja questões não resolvidas com os pais, o que leva o sujeito a tentar agradar os outros. Esse entendimento aumenta a determinação.

VOCÊ S/A – Em termos práticos, quais estratégias um profissional pode adotar para se conhecer? 

Robert Steven Kaplan – Um bom exemplo é pensar em um momento durante a vida em que se sentiu melhor. O que você estava fazendo? Por que gosta tanto desse momento? Talvez você estivesse trabalhando com esportes, com crianças ou simplesmente escrevendo. Quais tarefas estava desempenhando? Por que você era tão bom nessas tarefas? É apenas um exemplo de exercício simples, que força a pensar sobre o passado.

Quando as pessoas fazem isso, percebem que gostam de trabalhar com gente ou com vendas, por exemplo. Mais: percebem que não pensavam a respeito disso havia anos. Na sequência, minha pergunta é: por que não trabalhar em uma empresa que ofereça esse tipo de trabalho? O importante é fazer algo além de pensar. Há o cérebro e o coração. Em outras palavras, pensar no que sentimos é fundamental.

Fonte – Beatriz Rey da Revista VocêSA.

, , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Indicação de Talento para Recrutadores e Contratantes: S.A.B.H.

Objetivo – Gerente Administrativo/Financeiro/ Controller

Profissional Pós Graduada em Controladoria com ampla experiência na área financeira. Sólidos conhecimentos em planejamento financeiro, gerenciamento de fluxo de caixa, contas a pagar e receber, análise de crédito e cobrança. Vivência no acompanhamento e revisão do forecast e elaboração budget e em negociações para captação e aplicação de recursos. Atuação na implantação de sistema ERP, responsável pela integralização de capital social da empresa. Trabalho em equipe, ótima habilidade de relacionamento interpessoal, capacidade de liderança e flexibilidade.  Conhecimento em inglês.

CV – http://www.chessrh.com.br/scc/curriculos/2373.doc

, , , , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário

Os 10 demônios internos que sabotam carreiras

O americano Shirzad Chamine, coach e professor da Universidade Stanford, aponta as maneiras pelas quais prejudicamos nossos resultados e nos afastamos do sucesso.

São Paulo – Com mais de 30 anos de experiência, o coach americano Shirzad Chamine, presidente da CTI, uma das maiores instituições de treinamento e preparação de coaches do mundo, lança neste mês, no Brasil, seu primeiro livro, Inteligência Positiva (ed. Objetiva/Fontanar, 215 páginas).

Shirzad, que também é professor da Universidade Stanford, na Califórnia, estuda psicologia e neurociência e defende que os pensamentos negativos são sabotadores íntimos. Do resultado de sua experiência como coach e professor, Shirzad identificou dez padrões mentais que fazem o profissional adotar um comportamento prejudicial  a si mesmo e às pessoas ao seu redor.

“Somos nossos maiores inimigos no trabalho”, diz Shirzad em entrevista à VOCÊ S/A.

Os inimigos ocultos

Há dez tipos de mecanismos mentais de sabotagem. Confira a maneira como cada pessoa se comporta no trabalho quando é afetada por uma dessas fraquezas

1 O perfeccionista

• Esse demônio leva a pessoa a ser perfeccionista e com mania de organização. Quem não percebe gasta energia nas tarefas erradas.

2 O hiper-realizador

• Para manter a autoestima, a pessoa depende de realizações constantes. Faz a pessoa perseguir o sucesso exterior em vez da própria felicidade.

3 O esquivo

• Faz o profissional concentrar-se no trabalho legal e prazeroso e evitar as tarefas difíceis e desagradáveis. Prejudica, pois faz a pessoa procrastinar.

4 O hipervigilante

• Esse demônio deixa a pessoa sempre alerta. É o sujeito que quer saber tudo que está rolando no escritório. Gasta energia demais nessa vigilância inútil.

5 A vítima

• Aquele colega que revela facilmente suas emoções tem um trauma que o leva a colocar-se no papel de mártir para chamar a atenção.

6 O crítico

• É o principal demônio e todo mundo tem. Faz as pessoas enxergarem os defeitos pessoais maiores do que são. É fonte de ansiedade e de culpa.

7 O prestativo

• Coloca o sujeito na posição de fazer de tudo para agradar ou ganhar aceitação. A pessoa que age assim engana-se dizendo a si mesma que gosta de colaborar.

8 O hiper-racional

• O profissional tomado por esse mal mantém foco exclusivamente na esfera racional, até mesmo os relacionamentos. Costuma ser cético.

9 O controlador

• O profissional que cai nessa armadilha mental tem necessidade ansiosa de estar no comando. quer fazer tudo de acordo com a sua vontade.

10 O inquieto

• Transforma o profissional num workaholic, sempre insatisfeito com o que faz. na verdade, a pessoa está fugindo dos problemas importantes.

Fonte Lucas Rossi da VOCESA

, , , , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário